sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Stephanie

A segunda.
Quando eu decidi que queria ter gatos, a minha intenção era adotar um siamês igualzinho a ela. Não que eu tenha algum preconceito com relação à cor, mas porque eu acho simplesmente lindos aqueles dois olhões azuis no meio da cara preta.
A Chérie - a primeira - estava se tornando uma aborrecente hiperativa e não me dava mais sossego, principalmente depois de passar o dia todo sozinha dentro de casa. Ela tinha adquirido o péssimo hábito de dormir comigo e me acordar às 4 horas da manhã querendo brincar, e não adiantava colocar ela pra fora do quarto... ela simplesmente pulava na maçaneta, abria a porta e entrava. E, se eu trancasse a porta, ela pulava e pulava, e eu não dormia com o barulho do corpo dela batendo na porta.
Era imperativo que eu arrumasse um outro gtinho que fizesse companhia pra ela, mesmo porque me cortava o coração deixá-la sozinha o dia todo. Então, olhando no site Adote um Gatinho, vi que a Stephanie tava pra adoção, e que era urgente porque ela brigava com outros gatinhos.

Liguei pra Susan e pedi informações. Ela me contou que a Steph tinha sido encontrada na garagem de um prédio, que ela tinha dado à luz mas que os filhotes dela tinham sumido. Que dó! E pior, ela não estava se dando bem com os gatinhos do abrigo, e tinha que ficar presa o dia todo... foi o suficiente. Disse que estava interessada, e como ela me conhecia, a adoção foi aprovada. E fui buscar a ferinha.

Como não se apaixonar por esses olhos azuis? Foi paixão à primeira vista, ainda que de longe. A peguei na clínica da Dra. Angélica, e mesmo sem nunca ter me viso, aceitou meus carinhos numa boa. Até o momento que foi colocada na caixinha de transporte. Foi um escândalo! Ela quase rasgou o estofamento do carro, e gritava tanto que parecia que estava matando! Nunca vi uma coisa dessas! rs

Mas ao chegar em casa, foi só soltá-la que ela se transformou. A Chérie, curiosa como todo bom filhote, já foi logo conhecer a nova amiguinha, que não se entusiasmou muito... mas depois de muita insistência da Chérie, muito "fuuu" e muito "rrrrr", as duas se entenderam.

Hoje ela é um amor de gatinha. Se dá super bem com os outros três, principalmente com o Michel, com quem vive dormindo abraçada.


É a mãezona de todos na casa. Dá banho em todo mundo, é delicadinha, pede colo, uma fofa. Uma verdadeira lady. Adora dormir grudada comigo, embaixo da coberta. E adora tomar um solzinho na janela!

É, a família começou a crescer!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Chérie

Ela foi a primeira.
Uma coisinha miúda, curiosa, assustada e ronronenta que fui buscar lá na clínica da Dra. Angélica.
Ela estava numa gaiolinha com mais um casalzinho de irmãos, sendo que ele era ceguinho de um olho. Mais tarde fiquei sabendo que ele ganhou uma família maravilhosa e, se não me engano, foi morar no exterior.

Era (e ainda é) um docinho de gatinha. Muito carente, mas muito, muito, muito dengosa. E ciumenta também, como todo bom siamês. Era uma coisa pitica, como bem mostra a foto.


Mas essa coisa pitica cresceu. Cresceu e engordou. Ou melhor, mais engordou que cresceu. E ganhou irmãos. E soube o que era ter que dividir a minha atenção, e não gostou nem um pouco. E soube o que era o ciúme.

Porém, teve que aprender a viver em família. Mas no fundo ela sabe que tem um lugarzinho de destaque no meu coração. E continua carinhosa, carente, ronronenta e abusada. E não, ela não gosta do Michel. Mas o suporta bem, quando está de bom humor.

É meio louca, adora dormir dentro de uma bacia e acredita com todas as forças que eu não a vejo quando se esconde atrás da cortina (embora, às vezes, eu não tenha visto de verdade). Faz isso principalmente quando tenho que sair e, às pressas, tento conferir se todos estão vivos e bem.


"Mãe, estou escondida, viu?"

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Luta livre

Primeiro, ele reconhece o adversário...




Então faz uma aproximação amigável...


É, pelo jeito não houve conversa...


Vê se não me provoca...

Não adianta, eu sou mais forte...



É mais forte e mais gordo também...

Não adianta. Onde imperam os hormônios, o diálogo não prevalece.

O começo

Inaugurando o blog em grande estilo!

Ao ler histórias tão interessantes em blogs de amigas gateiras, também fiquei com vontade de relatar as estripulias do dia a dia de meus piludos arteiros. Afinal, qual é a mãe que não gosta de falar de seus filhos?

Todos são adotados do site Adote um Gatinho , e cada vez que acesso o site, dá vontade de adotar mais meia dúzia. Pena que o tempo e o pouco espaço de casa não permitem... :) Mas quem sabe um dia eu não ganhe na mega sena e compre uma fazenda só pra criar gatinhos abandonados...

Por enquanto, a minha felina família já é tratada com muito amor!